Shivat Zion

O CAMINHO PARA JERUSALÉM

O RENASCIMENTO DA ANTIGA ROTA DE PEREGRINAÇÃO DE JAFFA PARA JERUSALÉM

À medida que o feriado de Pessach (Páscoa) se aproxima, o seguinte artigo tem relevância especial. Nos tempos antigos, quando os Judeus viviam em Israel e o Beit Hamikdash (Templo Sagrado) estava em Jerusalém, os Judeus estavam obrigados a ir três vezes ao ano, na Páscoa, Shavuot e Sucot, para lá. Claro que não havia grandes autoestradas, mas havia caminhos definidos que os peregrinos percorriam, ano após ano.

Há cerca de sete meses, dois israelenses, Golan Rice e Yael Tarasiuk-Nevo, começaram a mapear uma rota de 400 quilômetros que estão chamando de Caminho para Jerusalém, que começa em Jaffa e termina em Jerusalém. Sua rota é baseada em antigas peregrinações à Terra Santa que as pessoas faziam para chegar a Jerusalém e, em seus termos, não é apenas uma jornada física, mas também espiritual. Golan explicou: “Esta é uma jornada que expõe você ao tremendo poder que vem de uma longa caminhada física pela história, personagens e símbolos e sempre termina em um lugar significativo. Além deste caminho físico, e não menos importante, está o caminho interior que os peregrinos percorrem”.

Golan credita a sua dupla conclusão da desafiadora rota do Caminho de Santiago (O Caminho de Santiago) em Portugal e na Espanha por inspirá-lo a buscar uma autêntica rota de peregrinação em Israel que pudesse proporcionar uma poderosa jornada física/espiritual para todos aqueles que a completassem, especialmente porque seu ponto final é Jerusalém, lar das três religiões monoteístas do mundo. Sua esperança é que a rota seja usada por membros de todas as religiões, assim como foi historicamente. Em sua mente, quando as pessoas fazem uma peregrinação, todas são iguais, independentemente de religião ou idioma.

Para planejar e mapear a rota, Golan e Yael se reuniram com vários acadêmicos e pesquisadores em Israel, especialistas no desenvolvimento de lugares sagrados nacionais e na história medieval. A rota de 400 km seguida pelo Caminho para Jerusalém foi realmente usada por peregrinos Judeus na época do segundo Beit Hamikdash e por cristãos no século IV. Os muçulmanos também começaram a peregrinar à Jerusalém depois que os turcos otomanos capturaram as terras árabes.

Duas caminhadas piloto que ocorreram duraram cerca de seis dias do Porto de Jaffa ao Portão de Jaffa em Jerusalém, parando em várias comunidades ao longo do caminho, incluindo Be’er Yaakov, Yad Rambam, Neve Shalom, Abu Ghosh e Ein Kerem, bem como o sítio arqueológico de Tel Gezer.

Fonte: Israel21C

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